A outra face do bom velhinho.
Cá estamos nós, na reta final de mais um ano.
E com o fim do ano vem o Natal, esta época repleta de magia, que inunda de amor e solidariedade o coração das pessoas...
Opa, Péra lá!! Tem alguma coisa errada nisso...
Ah sim, claro... Na real a descrição acima é de como o Natal DEVERIA SER...
Hoje em dia, esta nada mais é do que uma celebração ao capitalismo e ao consumismo desenfreado... Tudo fica mais caro, e as pessoas se amontoam em shoppings e centros comerciais para gastar seu suado décimo terceiro... O carinho para com os outros parece ser medido de acordo com o preço do presente recebido...
E, como não há Natal sem Papai Noel, eis que eles brotam aos montes nesta epoca do ano... Há Papais Noéis em toda esquina, e, para coroar uma celebração "santa" como esta, o quilo do bom velhinho sai a preço de ouro!! Se a barba for verdadeira, então...
E o que seria do Natal sem a união dos entes queridos, e a confraternização?!?
Bom, esta união certamente não acontece na casa dos bons velhinhos "de aluguel", que deixam seus filhos em casa, e saem para animar as festas dos filhos dos outros, sugando inescrupolasemente o dinheiro de pais alienados...
Há quem crucifique o Mc'Donalds, tido como "símbolo do capitalismo", mas péra lá!!
E o Papai Noel onde fica nessa história?!?
Queira você admitir ou não, o "bom velhinho" conseguiu algo realmente poderoso: tornar o nascimento de Cristo um mero detalhe, ofuscado sob barbas brancas, luzinhas piscantes e vitrines em promoção.
Feliz Natal.
Rodrigo Pscheidt
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