Sensacionalismo?!?
Vocês já repararam como a mídia adora "pegar um gancho" em fatos polêmicos para garantir audiência?
Há um tempo atrás foi o "caso Isabela". Como se a morte da criança já não fosse o bastante, surgiram na sequência trocentas "matérias derivadas especiais": coisas do tipo "pais problemáticos"; "o que leva uma pessoa a fazer tal coisa"; "direitos da criança"; "psicólogos dando seu parecer sobre os acusados"; e mais uma porrada de temas do tipo.
Agora, com o famigerado "caso Eloá", a história se repete. Além de mostrar em tempo real (quase um Reality Show) tudo o que acontecia em Santo André, já estamos sendo bombardeados por assuntos derivados desta tragédia: reportagens sobre "como terminar um relacionamento de maneira saudável"; "o que leva uma pessoa a fazer tal coisa"; "a importância da amizade na adolescência" e coisas do tipo.
Neste caso, ainda temos o lance da doação de órgãos, que já rende "pano pra manga" para mais algumas pautas: "a importância da doação de órgãos"; "o bom senso da família, que pensa nos outros neste momento triste", etc, etc...
E o pior: Descobriram que o pai de Eloá já matou um cara há quase 20 anos atrás! Agora, além de ter a filha assassinada, o cara virou foragido, e já reza a lenda que ele é "o criminoso mais procurado de Alagoas". Certeza que isso vai render mais uns três meses de pauta. Coitado, péssima hora para ser descoberto...
Como jornalista, gostaria de esclarecer que não estou criticando a mídia, tampouco desmerecendo os fatos. Minha crítica é para a maneira como a mídia supervaloriza estes casos de "comoção nacional" para garantir ibope. Considero um desrespeito para com as famílias envolvidas, que são obrigadas à ver seus entes queridos se tornarem "ícones pop" nesta bizarra corrida por audiência.
Por tudo isso, se preparem: a "Retrospectiva 2008" promete ser uma das mais deprimentes dos últimos anos...
Isso que eu nem citei o caso "Dunga na Seleção Brasileira"!! =D
Há um tempo atrás foi o "caso Isabela". Como se a morte da criança já não fosse o bastante, surgiram na sequência trocentas "matérias derivadas especiais": coisas do tipo "pais problemáticos"; "o que leva uma pessoa a fazer tal coisa"; "direitos da criança"; "psicólogos dando seu parecer sobre os acusados"; e mais uma porrada de temas do tipo.
Agora, com o famigerado "caso Eloá", a história se repete. Além de mostrar em tempo real (quase um Reality Show) tudo o que acontecia em Santo André, já estamos sendo bombardeados por assuntos derivados desta tragédia: reportagens sobre "como terminar um relacionamento de maneira saudável"; "o que leva uma pessoa a fazer tal coisa"; "a importância da amizade na adolescência" e coisas do tipo.
Neste caso, ainda temos o lance da doação de órgãos, que já rende "pano pra manga" para mais algumas pautas: "a importância da doação de órgãos"; "o bom senso da família, que pensa nos outros neste momento triste", etc, etc...
E o pior: Descobriram que o pai de Eloá já matou um cara há quase 20 anos atrás! Agora, além de ter a filha assassinada, o cara virou foragido, e já reza a lenda que ele é "o criminoso mais procurado de Alagoas". Certeza que isso vai render mais uns três meses de pauta. Coitado, péssima hora para ser descoberto...
Como jornalista, gostaria de esclarecer que não estou criticando a mídia, tampouco desmerecendo os fatos. Minha crítica é para a maneira como a mídia supervaloriza estes casos de "comoção nacional" para garantir ibope. Considero um desrespeito para com as famílias envolvidas, que são obrigadas à ver seus entes queridos se tornarem "ícones pop" nesta bizarra corrida por audiência.
Por tudo isso, se preparem: a "Retrospectiva 2008" promete ser uma das mais deprimentes dos últimos anos...
Isso que eu nem citei o caso "Dunga na Seleção Brasileira"!! =D
Por: Rodrigo Nascimento Pscheidt
Blog: FUEL
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